O Secretário para Informação do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde afirmou que “não há riscos do PAIGC participar nas eleições”.
Em entrevista ao “Canal África”, a margem da visita de trabalho na África do Sul, Muniro Conté disse que “o PAIGC encarra mais uma decisão do tribunal como uma judicialização de uma questão meramente política”.
“Não há riscos do PAIGC participar nas eleições. O PAIGC realizou o seu congresso, legitimou os seus órgãos e a realização deste congresso resultou duma decisão saída do tribunal, em que a Juíza que expediu o despacho que deu por improcedente o pedido de impugnação dos actos que podiam conduzir a não realização do congresso. O PAIGC cumpriu aquilo que está na lei. Portanto, depois da realização deste congresso legitimou os seus órgãos renovou-os e fez questão de cumprir mero acto administrativo de anotação”, explicou Conté.
De acordo com o Secretário para Informação dos “libertadores”, o dossier do PAIGC está anotado desde já que o Supremo Tribunal da Justiça o recebeu e procedeu expediente da recepção.
“Quando o Supremo Tribunal da Justiça disse que não pode anotar composição dos órgãos saídos do congresso, mas, entretanto, regista, recebe e procede ao expediente de receber, uma vez recebido o dossier do congresso do PAIGC, automaticamente esse dossier está anotado no Suprema Tribunal de Justiça”, afiançou Muniro Conté.
“Agora não vejo a incongruência do Supremo Tribunal da Justiça estar aí a dizer que só depois de apreciar o recurso que está pendente. Para tentar impugnar o congresso tem que fazer parte dessa reunião magna, tem que ser delegado ou ser candidato, o que não foi o caso”, esclareceu.
Por e-Global
