O presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, apelou aos seus militantes para mobilizarem-se e fiscalizarem “os actos de recenseamento eleitoral” em curso na Guiné-Bissau.
Domingos Simões Pereira falava esta segunda-feira (23.1) em N’Djassane, nos arredores de Buba, no âmbito da comemoração do 23 de Janeiro de 1963, início da luta da Liberação.
“A luta política, significa divulgar programa eleitoral, ir às localidades como aqui em N’Djassane apresentar e discutir um programa eleitoral. Enquanto outros [adversários] ao invés de fazerem como PAIGC, vão impedir o PAIGC de cumprir a promessa e sua obrigação eleitoral. Por isso, vão ao Tribunal. Reunimos no Congresso e decidimos o rumo do partido, saíram do outro lado e foram ao Tribunal contra o PAIGC. Não sabem que não é o PAIGC que estão a aniquilar, mas sim o povo e o respeito da Guiné-Bissau é que estão pondo em causa”, disse Simões Pereira.
Aos militantes e simpatizantes do PAIGC, Domingos Simões Pereira laçou repto para fiscalizarem o processo de recenseamento eleitoral em curso no país.
“Na democracia, temos que mobilizar todos para luta, não podemos deixar que outros lutem por nós. É hoje que devemos levantar e fiscalizar o recenseamento eleitoral. Isso deve ser um compromisso de todos”, referiu Domingos Simões Pereira, que realçou ainda a necessidade de construir “museu histórico” na localidade de N’Djassane, Sector de Buba e região de Quínara.
E-Global / Mamandin Indjai